segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

20/01/2014 07h26 - Atualizado em 20/01/2014 07h26

Sam Alves faz divulgação bilíngue



Vencedor do The Voice Brasil fala com fãs na web em português e inglês.
Ele fará turnê no Brasil e também quer ser 'ouvido pelo mundo', diz ao G1.

Rodrigo OrtegaDo G1, em São Paulo
21 comentários
Sam Alves, vencedor do segundo The Voice Brasil, prepara turnê pelo Brasil com outros finalistas do programa. O sucesso nacional, que pode se consolidar com a turnê, é parte de um desejo maior do artista. "Tenho que cantar em inglês para o resto do mundo também poder ouvir e entender", ele diz aoG1. O cantor, que morou nos EUA e prepara mudança para o Rio, escreve os posts em português e inglês na sua página oficial no Facebook. Além das músicas já mostrada sno programa, ele quer cantar na turnê "I look to you", de Whitney Houston (clique acima para assistir).
A "The Voice Tour" vai reunir os cantores Sam Alves, Pedro Lima, Lucy Alves e Rubens Daniel. Estão confirmados shows em janeiro em São Paulo (25), no HSBC Brasil, e em fevereiro em Fortaleza (8), na Casa de Praia, e Rio (15), no Vivo Rio. A turnê termina em junho, mas datas em outras cidades ainda não foram divulgadas.
Sam Alves (Foto: TV Globo/Reprodução)Sam Alves e Claudia Leitte no 'The Voice' (Foto:
TV Globo/Reprodução)
G1 - Acha que o programa te leva a cantar de forma mais carregada de notas, para mostrar habilidade aos jurados, e ao vivo a voz pode mudar?
Sam Alves - Fiz no programa o que faria no palco. A parte de emocionar, de cantar mostrando o alcance vocal. No programa, mostrar aquilo é passar por uma fase. E no palco, é isso que o ouvido do povo espera: aquele momento da nota aguda. Não serei diferente no palco para o programa. Eu não sou de berrar, de gritar notas. Tenho aquela suavidade do falsete. Mostrei meu estilo, o jeito de cantar. Na turnê vai continuar a mesma coisa.
G1 - O que pode incluir nos shows que não apareceu no programa?
Sam Alves - Quero muito cantar minha música predileta, "I look to you", da Whitney Houston. No programa, eu queria fugir do que já tinha mostrado na internet. Mas no show, por ser uma música que toca demais meu coração e de todas as pessoas que ouvem, eu cantaria. Além de ser de uma das cantoras que mais amo, é uma letra que resume minha vida inteira.
O que poucos sabem é que comecei a cantar em português antes de inglês. O repertório na igreja era em português. As primeiras músicas eram evangélicas. A primeira era quase sertaneja, em dupla com minha mãe."
Sam Alves, cantor
G1 - O que existe de brasileiro na sua música, no seu jeito de cantar?
Sam Alves - A alma brasileira, o sangue brasileiro. O que poucos sabem é que eu comecei a cantar em português antes de inglês. O repertório que eu cantava na igreja era em português. As primeiras músicas que cantei eram evangélicas. A primeira era quase sertaneja, em dupla com minha mãe. Então eu já cantei sertanejo, de certa forma. Já cantei forró em igreja também. A única coisa que não cantei foi MPB. Já cantei bossa, samba.
G1 - Qual era esta primeira música sertaneja que você cantou?
Sam Alves - Não sei o nome, mas era de uma dupla chamada Rayssa e Ravel [de música evangélica]. A gente continuou a cantar várias músicas deles.
G1 - Fãs têm perguntado se você pretende investir mais na música pop ou religiosa.
Sam Alves - Não pretendo seguir o ramo gospel. Mas posso gravar músicas que estejam voltadas à fé. Músicas populares, como "I look to you", que é uma música de fé, que eu gosto demais. "Hallelujah", mesmo que seja romântica, tem trechos de fé. Eu nem uso o termo "religião", e sim fé. Isso não vai sair de mim. Posso até não gravar, mas talvez eu jogue no meio de um show uma música assim.
G1 - A música brasileira tem muitas misturas, mas há estilos claros nas rádios: axé, sertanejo, funk, pagode. Em que turma você se encaixaria?
Sam Alves - Minha influência, por ter morado nos EUA, é do pop internacional. Bruno Mars, Justin Timberlake, Lady Gaga, Taylor Swift - [a intenção é] tornar algo que seja comercial brasileiro, naquele sentido pop mesmo. Não sei se já existem pessoas que estão usando isso no Brasil. Se eu for a primeira pessoa, tudo bem.
Não posso me limitar a só ficar cantando em português. Tenho que cantar em inglês para o resto do mundo também poder ouvir e entender."
Sam Alves, cantor
G1 - Você escreve em português e em inglês no seu Facebook. Carreira internacional é um objetivo?
Sam Alves - É. Sempre foi. Eu tenho que aproveitar o que eu tenho. Tenho o português e o inglês. Tenho o público brasileiro e também o público americano que virou fã por causa do programa dos EUA. Minha carreira está no Brasil. Meu foco é representar o Brasil, pelo The Voice Brasil. Foram as pessoas [que votaram] que me colocaram onde estou. Mas não posso me limitar a só ficar cantando em português. Tenho que cantar em inglês para o resto do mundo também poder ouvir e entender. E o português, como vai junto, as pessoas acabam escutando. Pessoas lá de fora são fãs de Elis Regina, de grandes cantores do Brasil.

Preço de material escolar varia até 550


Em Caçapava, caneta custava R$ 1 em um local e R$ 6,50 em outro.
Na capital, maior diferença de preços foi de 177,78%.

Do G1, em São Paulo
1 comentário
Os preços de material escolar podem variar até 550% em lojas no estado de São Paulo, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (20) pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado.
A diferença de 550% no preço do mesmo produto foi encontrada em Caçapava, onde uma caneta esferográfica que custava R$ 1 em um estabelecimento foi encontrada por R$ 6,50 em outro. Na capital, a maior variação foi de 177,78%, no preço de uma borracha, que custava R$ 0,90 em um local e R$ 2,50 em outro.
O Procon lembra que a lista de materiais escolares não pode incluir materiais de uso coletivo ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. A escola também não pode exigir que os pais comprem o material no próprio estabelecimento e nem determinar marcas e locais de compra.
Veja a lista das maiores variações nos locais pesquisados
São Paulo
Borracha
Maior preço: R$ 2,50
Menor preço: R$ 0,90
Diferença: 177,78%
Baixada Santista
Caneta esferográfica
Maior preço: R$ 2,80
Menor preço: R$ 1,00
Diferença: 180%
Bauru
Caneta hidrográfica – estojo
Maior preço: R$ 18,90
Menor preço: R$ 5,00
Diferença: 278%
Caçapava
Caneta esferográfica
Maior preço: R$ 6,50
Menor preço: R$ 1,00
Diferença: 550%
Campinas
Lapiseira
Maior preço: R$ 11,95
Menor preço: R$ 2,00
Diferença: 497,50%
Jundiaí
Cola branca lavável
Maior preço: R$ 5,45
Menor preço: R$ 1,40
Diferença: 289,29%
Presidente Prudente
Lapiseira
Maior preço: R$ 9,90
Menor preço: R$ 5,50
Diferença: 80%
São José dos Campos
Giz de cera – estojo
Maior preço: R$ 7,50
Menor preço: R$ 1,60
Diferença: 368,75%
Sorocaba
Caderno universitário capa dura
Maior preço: R$ 18,50
Menor preço: R$ 5,00
Diferença: 270%
Taubaté
Caneta esferográfica
Maior preço: R$ 6,00
Menor preço: R$ 0,95
Diferença: 531,58

Mec lista de aprovados no Prouni 2014




Aprovados devem apresentar documentação até esta sexta-feira (24).
Caso sobrem bolsas de estudo, será feita nova chamada em 3 de fevereiro.


O Ministério da Educação (MEC) divulgou na manhã desta segunda-feira (20) a primeira lista de selecionados pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) com direito a bolsas de estudo no primeiro semestre de 2014. Os aprovados deverão apresentar a documentação nas universidades em que conseguiram a bolsa entre esta segunda e sexta-feira (24). Caso sobrem bolsas, o MEC fará uma segunda chamada no dia 3 de fevereiro.
Nesta edição, o Prouni recebeu 1.259.285 candidatos – um recorde –, segundo balanço divulgado pelo MEC no sábado (18). O número de inscrições chegou a 2.424.354, pois cada estudante poderia fazer até duas opções de instituição e curso. O prazo para manifestar interesse no programa federal terminou às 23h59 de sexta-feira (17).
Tela do sistema do Prouni 2014; resultados estão no ar (Foto: Reprodução)Tela do sistema do Prouni 2014; resultados já estão no ar (Foto: Reprodução)
O Prouni oferece bolsas de estudo de quase R$ 8 mil em faculdades particulares do país. Segundo o MEC, nesta edição, estão disponíveis 191.625 bolsas, sendo 131.636 integrais (o governo paga 100% da mensalidade) e 59.989 parciais (50%).
As bolsas integrais são colocadas à disposição dos candidatos com renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, o valor da renda familiar deve ser de, no máximo, três salários mínimos.
Cursos de medicina
Os cursos de medicina têm as mensalidades mais altas com oferecimento de bolsas de estudo. O valor da bolsa pode chegar a quase R$ 8 mil, como é o caso da faculdade de medicina da Universidade de Marília (Unimar), no interior de São Paulo. A instituição terá 16 bolsas integrais para o curso, cuja mensalidade é de R$ 7.998,14.
Em seguida, entre as bolsas de instituições com as mensalidades mais caras, aparecem a Universidade do Ceuma (Uniceuma), de São Luís (MA), que tem cinco bolsas integrais e nove parciais para medicina, com mensalidade de R$ 6.036,90; a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), com 14 bolsas integrais e mensalidade de R$ 5.950,00; e a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), que oferece três bolsas integrais e seis parciais em medicina, cuja mensalidade é de R$ 5.949,00.
Em todo o país, os cursos com o maior número de bolsas oferecidas são os de administração (21.252), pedagogia (14.773) e direito (13.794). Mais da metade das bolsas disponíveis está concentrada em São Paulo.
Opção ao Sisu
Para participar do Prouni, o aluno não pode ter tirado zero na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e precisa ter obtido nota superior a 450 pontos na prova. O programa é uma opção para quem não foi aprovado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mas ainda quer fazer uma faculdade particular com mensalidade paga pelo governo federal.
No Prouni, pode participar o estudante brasileiro que ainda não tem diploma de curso superior, que tenha feito o Enem em 2013 e atenda a pelo menos uma das condições a seguir:
I - Tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
II - Tenha cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
III - Tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
IV - Seja pessoa com deficiência;
V - Seja professor da rede pública de ensino, no efetivo.
Para os concorrentes a uma bolsa parcial, há ainda os benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O candidato poderá fazer um empréstimo, a juros baixos, para custear os outros 50% da mensalidade do curso, sem a necessidade de ter um fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual o estudante foi selecionado tenha firmado um termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
Além disso, é permitida às instituições a realização de um processo seletivo próprio para os candidatos pré-selecionados no Prouni. Essa informação deve ser fornecida no momento da inscrição. Nesses casos, as universidades que optarem por fazer um processo de seleção próprio deverão comunicar formalmente os estudantes – no prazo máximo de 24 horas após a divulgação dos resultados das chamadas – sobre a natureza e os critérios de aprovação. Esses pré-requisitos não poderão ser mais rigorosos que aqueles aplicados aos alunos selecionados em seus processos seletivos regulares (via vestibular). Também é vedada a cobrança de qualquer tipo de taxa para a realização de uma seleção própria.

Acesse esse site e veja a lista:
http://prounialuno.mec.gov.br/consulta/lista-espera